“...temos a finalidade de viver sempre e não vivemos nunca. Quanto mais se acumula riqueza, mais se é realmente pobre: o que se tem não importa; volta-se completamente para o que não se tem.” ( Manilius, Marcus Os astrológicos ou a ciência sagrada dos céus, Artenova, 1974.
O que lhe vem à mente quando você ouve a palavra fortuna? Parece estar diretamente relacionada com bens materiais, opulência, sem falar naquelas loterias acumuladas que mexem com a imaginação de todos. Mas na tradição astrológica temos o que denominamos Parte da Fortuna (não confundir com a Roda da Fortuna, que é uma das cartas do Tarot), que não é um planeta, mas um ponto sensível em nosso mapa astral, síntese dos três símbolos mais importantes do mapa astral que são o Sol, a Lua e o Ascendente.
É pelo Sol que irradiamos o que somos; é pela emoção (Lua) que reagimos, nos harmonizando às circunstâncias externas. O equilíbrio entre estas duas forças se dá pelo signo Ascendente, no relacionamento através do afeto. Portanto, quando há harmonia entre a necessidade e desejo e como poder resolve-los com o outro e o mundo, essa é a FORTUNA.
Então, para que serve o conhecimento da Parte da Fortuna? Para você focar aquele assunto e saber que encontrará grande realização se se dedicar a ele. Ela mostra a melhor maneira de personalidade ser irradiada e da capacidade de felicidade.
A fortuna como benefício ou como miséria dependerá da conscientização dos próprios potenciais, ou seja, conhecer a necessidade de proporção e equilíbrio. Indica o que você acumula ao longo da vida em termos de bens, posses e também prestígio e reputação, é o lugar mais importante para esclarecer a questão da felicidade e da sorte. Para isso é preciso que estejas em harmonia consigo, a fim de que o fluxo de energia possa vibrar e conseqüentemente irradiar algo que parece misterioso, que atrai sucesso, isto é, sua fortuna. A casa onde ela se encontra no mapa natal revela a força vital e onde sua personalidade é projetada com facilidade ou naturalidade.
Porém, essa dádiva não é inerente a cada um, tudo dá trabalho. A sorte está muito mais ligada a uma sensação interior do que a bens materiais, e que no final não se excluem os ganhos, não mais como obsessão, mas como mérito.
Ana Rodolphi
Astróloga, bacharel em Filosofia
Vice-coordenadora da Central Nacional de Astrologia no RGS –
www.anarodolphi.com.br
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