É outono! A temperatura já inicia a baixar, percebemos que está ficando cada dia mais frio. Segundo a Medicina Tradicional Chinesa, o movimento é de contração. Há fartura de alimentos. Folhas e frutos maduros são colhidos, ou caem para se transformar em adubo; portanto é o momento de colheita e de transformação. O sabor Picante está no ar, pois há um processo de fermentação na natureza. O órgão que está em evidencia é o Pulmão, que controla a energia vital e a respiração. É ele que se encarrega da ventilação e da purificação do ar, também da canalização das vias da água, distribuindo os Líquidos Orgânicos para todo o corpo. Abre-se no nariz. Manifesta-se na pele. Controla a força da voz. É responsável pelo olfato.
A emoção que lesa o Pulmão é a tristeza, levando a uma respiração curta e superficial, e quando seus efeitos sobre o corpo passam a crônicos, surge a doença.
Relacionados à tristeza estão a depressão e o "baixo astral". Entretanto, estes são estados de humor diferentes. O "baixo astral" geralmente tem motivo, dura horas ou poucos dias, as perturbações físicas e psíquicas são leves e o humor freqüentemente melhora quando nos acontece uma coisa boa ou quando simplesmente lembramos momentos alegres de nossa vida. Entretanto, depressão é um estado de adoecimento, que freqüentemente surge sem motivo aparente ou é desproporcional ao suposto motivo, geralmente perdura por vários dias, semanas, meses ou até anos, incluindo perturbações físicas e psíquicas, chegando mesmo a incapacitar para atividades rotineiras. Além disto, diferentemente do "baixo astral", o humor habitualmente não melhora de modo significativo mesmo quando nos acontece algo de bom ou quando lembramos de fatos agradáveis. Simplesmente não conseguimos recordar nada bom o suficiente para alegrar nosso coração! Para a terapia cognitiva comportamental a depressão não apenas descreve um humor, ela também envolve alterações em nosso pensamento, comportamento e biologia. Quando estamos deprimidos, apresentamos pensamentos negativos a respeito de nós mesmos (representados pela autocrítica), do mundo (na forma de negatividade generalizada) e do nosso futuro (através da desesperança).
A meta da terapia cognitiva é facilitar a remissão do transtorno no paciente e ensiná-lo a ser seu próprio terapeuta. Uma das premissas da terapia cognitiva é que não sofremos pelos eventos em si, mas pela interpretação que fazemos dos acontecimentos de nossas vidas. Esta interpretação é freqüentemente expressa em pensamentos, que são automáticos, ou seja, vem à mente de forma imediata e absoluta. No momento da ocorrência eles são inquestionáveis. Com freqüência aceitamos estes pensamentos automáticos como verdadeiros, sem reflexão ou avaliação. Eles influenciam nossas respostas emocionais, comportamentais e fisiológicas subseqüentes. Assim, aprender a mudar como pensamos é um dos pontos principais da terapia cognitiva para a depressão. Não é apenas uma forma de pensamento positivo, mas uma estratégia para estabelecer uma interpretação mais ajustada e realística frente à situação.Também auxilia, o envolvimento em atividades prazerosas que permitam a realização de algo agradável quando estivermos deprimidos, como os exercícios físicos, que aumentam as substâncias químicas cerebrais. Outras atividades simples também podem nos oferecer a oportunidade do sentido de sucesso, como por exemplo, organizar uma sala ou um armário, fazer algo agradável como encontrar alguém de quem gostamos, ou resolver um problema como começar uma tarefa que precisa ser feita. Cada uma destas experiências é uma vivência que ajuda no aumento da auto-estima. Quanto à dietética chinesa, ela oferece mais uma ferramenta para o alívio do sofrimento emocional, ensinando que quando estivermos tristes deveremos comer alimento de sabor amargo (elemento Fogo), que controla o Metal. Bem vindos são também os exercícios de respiração diafragmática, que tanto contribuem para acalmar as emoções.
No outono construímos o inverno! Portanto, se dermos atenção para a harmonização da energia do Pulmão neste outono, evitaremos as perturbações digestivas e diarréias, bem como afecções no aparelho respiratório no Inverno. Mas, isto já é assunto para o próximo mês. Falaremos mais sobre este tema na edição seguinte.
Finalmente, deveremos encontrar a nossa felicidade, aprendendo com a experiência e vivendo com equilíbrio. É possível reconhecer uma emoção negativa e reagir a ela. Nisto reside a nossa capacidade para enfrentar a realidade e dela extrair prazer, sucesso e alegria.
Carmen Doris Joseph Reichelt
Psicóloga com Especialização em Neuropsicologia
Extensão em Nutrição Complementar Integrada
Extrensão em Acupuntura Estética
http://www.carmenreichelt.blogspot.com
Andradas 1234, conj. 1601
fone (51) 3228 63 82 - POA - RS
A emoção que lesa o Pulmão é a tristeza, levando a uma respiração curta e superficial, e quando seus efeitos sobre o corpo passam a crônicos, surge a doença.
Relacionados à tristeza estão a depressão e o "baixo astral". Entretanto, estes são estados de humor diferentes. O "baixo astral" geralmente tem motivo, dura horas ou poucos dias, as perturbações físicas e psíquicas são leves e o humor freqüentemente melhora quando nos acontece uma coisa boa ou quando simplesmente lembramos momentos alegres de nossa vida. Entretanto, depressão é um estado de adoecimento, que freqüentemente surge sem motivo aparente ou é desproporcional ao suposto motivo, geralmente perdura por vários dias, semanas, meses ou até anos, incluindo perturbações físicas e psíquicas, chegando mesmo a incapacitar para atividades rotineiras. Além disto, diferentemente do "baixo astral", o humor habitualmente não melhora de modo significativo mesmo quando nos acontece algo de bom ou quando lembramos de fatos agradáveis. Simplesmente não conseguimos recordar nada bom o suficiente para alegrar nosso coração! Para a terapia cognitiva comportamental a depressão não apenas descreve um humor, ela também envolve alterações em nosso pensamento, comportamento e biologia. Quando estamos deprimidos, apresentamos pensamentos negativos a respeito de nós mesmos (representados pela autocrítica), do mundo (na forma de negatividade generalizada) e do nosso futuro (através da desesperança).
A meta da terapia cognitiva é facilitar a remissão do transtorno no paciente e ensiná-lo a ser seu próprio terapeuta. Uma das premissas da terapia cognitiva é que não sofremos pelos eventos em si, mas pela interpretação que fazemos dos acontecimentos de nossas vidas. Esta interpretação é freqüentemente expressa em pensamentos, que são automáticos, ou seja, vem à mente de forma imediata e absoluta. No momento da ocorrência eles são inquestionáveis. Com freqüência aceitamos estes pensamentos automáticos como verdadeiros, sem reflexão ou avaliação. Eles influenciam nossas respostas emocionais, comportamentais e fisiológicas subseqüentes. Assim, aprender a mudar como pensamos é um dos pontos principais da terapia cognitiva para a depressão. Não é apenas uma forma de pensamento positivo, mas uma estratégia para estabelecer uma interpretação mais ajustada e realística frente à situação.Também auxilia, o envolvimento em atividades prazerosas que permitam a realização de algo agradável quando estivermos deprimidos, como os exercícios físicos, que aumentam as substâncias químicas cerebrais. Outras atividades simples também podem nos oferecer a oportunidade do sentido de sucesso, como por exemplo, organizar uma sala ou um armário, fazer algo agradável como encontrar alguém de quem gostamos, ou resolver um problema como começar uma tarefa que precisa ser feita. Cada uma destas experiências é uma vivência que ajuda no aumento da auto-estima. Quanto à dietética chinesa, ela oferece mais uma ferramenta para o alívio do sofrimento emocional, ensinando que quando estivermos tristes deveremos comer alimento de sabor amargo (elemento Fogo), que controla o Metal. Bem vindos são também os exercícios de respiração diafragmática, que tanto contribuem para acalmar as emoções.
No outono construímos o inverno! Portanto, se dermos atenção para a harmonização da energia do Pulmão neste outono, evitaremos as perturbações digestivas e diarréias, bem como afecções no aparelho respiratório no Inverno. Mas, isto já é assunto para o próximo mês. Falaremos mais sobre este tema na edição seguinte.
Finalmente, deveremos encontrar a nossa felicidade, aprendendo com a experiência e vivendo com equilíbrio. É possível reconhecer uma emoção negativa e reagir a ela. Nisto reside a nossa capacidade para enfrentar a realidade e dela extrair prazer, sucesso e alegria.
Carmen Doris Joseph Reichelt
Psicóloga com Especialização em Neuropsicologia
Extensão em Nutrição Complementar Integrada
Extrensão em Acupuntura Estética
http://www.carmenreichelt.blogspot.com
Andradas 1234, conj. 1601
fone (51) 3228 63 82 - POA - RS